“É em nome da própria Tradição que pedimos a todos os nossos filhos e filhas e a todas as comunidades católicas que celebrem com dignidade e fervor os ritos da liturgia renovada. A adoção do novo Ordo Missae certamente não é deixada à livre decisão dos sacerdotes ou dos fiéis. A INSTRUÇÃO DE 14 DE JUNHO DE 1971 ESTABELECEU QUE A CELEBRAÇÃO DA MISSA DE ACORDO COM O RITO ANTIGO SERIA PERMITIDA, COM AUTORIZAÇÃO DO ORDINÁRIO, SOMENTE A SACERDOTES IDOSOS OU DOENTES QUE CELEBRASSEM SEM ASSISTÊNCIA. O novo Ordo foi promulgado para tomar o lugar do antigo, após madura deliberação e a fim de executar as decisões do Concílio. Da mesma forma, nosso predecessor São Pio V havia tornado obrigatório o Missal revisado sob sua autoridade após o Concílio de Trento. Com a mesma autoridade suprema que nos vem de Cristo Jesus, exigimos a mesma pronta submissão a todas as outras reformas litúrgicas, disciplinares e pastorais amadurecidas nos últimos anos, em aplicação dos decretos conciliares”.
Paul VI, Allocution prononcée au cours du consistoire secret du 24 mai 1976, La DC, 20 juin 1976, p. 556-559, citation p. 558