Segundo Pio IV, Bula Benedictus Deus (26 de janeiro de 1564), o Magistério é o único intérprete autorizado de seus próprios textos :
“Além disso, a fim de evitar a desordem ou a confusão que poderia surgir se todos pudessem publicar, como bem entendessem, os seus próprios comentários e interpretações dos decretos do Concílio, Nós mandamos a todos, em virtude da nossa autoridade apostólica […], sob pena de ser interditada a entrada na Igreja, e a todos os outros, quem quer que seja, sob pena de excomunhão automática], que ninguém deve ter a audácia de publicar sem a nossa autorização comentários, glosas, anotações, explicações, e qualquer outra forma de interpretação dos decretos deste Concílio, seja de que forma for”.La Bulle se lit ainsi?: Trad. Denzinger-Hünermann, n° 1849, p. 484. A tradução das palavras entre colchetes é reproduzida de Hefele, p. 637.