O Colégio Episcopal, uma realidade sacramental, dá continuidade à função do Colégio Apostólico. Mas, Paulo VI deixou claro que a passagem de um Colégio para o outro não inclui a transmissão dos poderes extraordinários individuais dos Apóstolos, nos quais eles eram iguais.
Portanto, proporcionalidade, ao invés de igualdade, define a relação entre os dois Colégios. Além disso, nem a igualdade que existia entre os Apóstolos devido aos poderes extraordinários que tinham em comum nos poderes extraordinários, nem tais poderes em si mesmos são transmitidos ao Colégio Episcopal.
L.A.G. Tagle, Episcopal Collegiality and Vatican II. The Influence of Paul VI, Loyola School of Theology, Manila, 2004, p. 312