Em segundo lugar, trata-se de liberdade religiosa e não de liberdade de religião: isso quer dizer que não é afirmado, absolutamente que cada um é livre de escolher ou de praticar qualquer religião, menos ainda que todas as religiões são iguais e que não há mais verdade revelada em Jesus Cristo. Nenhum relativismo desse gênero está presente na declaração conciliar [ Dignitatis Humanae]: aliás teria sido paradoxal, para dizer o mínimo, que homens tendo sacrificado tudo em nome de sua fé no Cristo afirmassem não estar certos da veracidade dessa fé! Muito pelo contrário, o concílio declara, sem delongas — e com uma convicção que gostaríamos de ter encontrado em muitos dos escritores pós- conciliares – que « essa única verdadeira religião (…) subsiste na Igreja Católica e Apostólica a quem o Senhor Jesus confiou a missão de difundi-la »
Le Concile Vatican II et le droit, Joël-Benoît d’Onorio, Pág. 668.