Por João Guilherme Pianezzola Eu costumo comentar sobre coisas depois que ninguém mais se importa com elas. O pequeno texto abaixo é referente àquela treta litúrgica a respeito da autoridade ou falta de autoridade que teria o Papa para mudar o que quisesse em matéria de rito. Nos últimos três meses estudei com cuidado as…
Read MoreCategory: Trechos de Livros
Se o Concílio evita fórmulas e noções doutrinais, não significa que não julgue a realidade nesta perspectiva
“S. Swiezawski cita em suas memórias a conversa com o cardeal Wyszynski em novembro de 1964; o cardeal apresentou ao auditor que veio recentemente da Polônia a sua maneira de ver o concílio: não é o parlamento, não se deve interpretá-lo segundo as categorias da vida política; é preciso sempre dar às noções utilizadas o…
Read MoreNoção da Igreja comunhão
“Que a noção da Igreja comunhão possa prevalecer-se da Antigüidade cristã e das Igrejas orientais, como lembram os dois relatórios (pág. 350 e 556), é historicamente incontestável”. Ladrière, Paul. Le Catholicisme entre deux interprétations du concile Vatican II. Le synode extraordinaire de 1985. Pág.25
Read MoreA exortação do Concílio a «perscrutar os sinais dos tempos» não significa, de modo algum, uma rendição ao mundo
A exortação do Concílio a «perscrutar os sinais dos tempos» não significa, de modo algum, uma rendição ao mundo ou aceitação incondicional das suas contradições, que o Concílio tão bem tornou visíveis. Ela representa, pelo contrário, um convite ao qual sentimos que não nos poderemos subtrair: a vermos na história humana um “signo” que deve…
Read MoreA definição da Igreja como um mysterium retoma um tema elaborado pela patrística
“A definição da Igreja como um mysterium retoma um tema elaborado pela patrística. A palavra indica o plano e o dom de Deus assim como as expressões equivalentes colocadas em paralelo: sacramentum, instrumentum, signum. Todas se referem a esta íntima união com Deus pela qual se realiza a unidade do género humano. Houve ousadia em…
Read MoreA Verdadeira liberdade de consciência do Concílio Vaticano II se funda em Saint John Henry Newman
A Verdadeira liberdade de consciência do Concílio Vaticano II se funda em Saint John Henry Newman Nesta carta [de Newman ao Duque de Norfolk], que na verdade é um livro, Newman se opõe antes de tudo àqueles que apoiam um falso conceito de consciência: “por direitos de consciência entendem o direito de pensar, de falar,…
Read MoreDeve o Estado respeitar o destino transcendente do homem do qual incumbe à igreja cuidar sem que Ela interfira, porém, em assuntos de específica atribuição dos poderes públicos
“Se não há que endossar nenhum inaceitável teocratismo, também é inadmissível o neutralismo estatal. Distintos embora, Estado e Igreja não podem se ignorar. Deve o Estado respeitar o destino transcendente do homem do qual incumbe à igreja cuidar (especialmente no tocante à família e ao ensino), sem que Ela interfira, porém, em assuntos de específica…
Read MoreA Igreja sabe perfeitamente pela assistência divina que lhe inspiram os ensinamentos, onde estão os caminhos de uma organização justa das sociedades
“A Igreja, artífice da civilização ocidental, sabe perfeitamente não só pela experiência histórica plurissecular mas pela assistência divina que lhe inspiram os ensinamentos, onde estão os caminhos de uma organização justa e natural das sociedades. “ (José Pedro Galvão de Sousa, Política e Teoria do Estado)
Read MoreUm catecismo “patrístico”
Um catecismo “patrístico”: (1) “O novo Catecismo se refere muito mais vezes aos Padres da Igreja que o Catecismo Romano; e também se refere a autores que o de Trento nem sequer menciona.” (2) “Quanto à origem geográfica: os Padres orientais ocupam a mesma proporção que os ocidentais. Essa indicação é interessante, especialmente se considerarmos…
Read MoreMuito se enganaria, pois, quem cuidasse que ele nos deixa inteiramente livres de assentir ou de discordar
“Porque o ensinamento não infalível da Igreja, embora não de maneira absoluta, é também assistido pelo Espírito Santo. Muito se enganaria, pois, quem cuidasse que ele nos deixa inteiramente livres de assentir ou de discordar” (Pe. Dr. Maurílio Teixeira-Leite Penido – O Mistério da Igreja, VII, O poder do Magistério p. 294).
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