Um catecismo “patrístico”:
(1) “O novo Catecismo se refere muito mais vezes aos Padres da Igreja que o Catecismo Romano; e também se refere a autores que o de Trento nem sequer menciona.”
(2) “Quanto à origem geográfica: os Padres orientais ocupam a mesma proporção que os ocidentais. Essa indicação é interessante, especialmente se considerarmos que o Catecismo Romano deu uma certa preferência aos escritores patrísticos do Ocidente. Deste ponto de vista, o novo catecismo é realmente da Igreja Católica, isto é, universal.”
(3) “A primeira e mais geral das conclusões que podem ser extraídas de uma leitura patrística do Catecismo da Igreja Católica é precisamente a grande importância dada ao ‘sentire cum Patribus’ (sentir com os Padres).”
(4) “Os Santos Padres constituem uma das principais fontes do Catecismo, juntamente com a Sagrada Escritura, a Liturgia e o Magistério da Igreja.”
(5) “O Catecismo pretende ensinar que os Santos Padres constituem uma verdadeira fonte de corrente doutrinária; Os Padres constituem uma verdadeira ‘auctoritas’ no corpus teológico.
(6) “A ciência patrística goza, portanto, de uma autonomia característica que a diferencia de outros conhecimentos teológicos.”
(7) “O Catecismo endossa a importância dos Santos Padres na catequese da Igreja.”
(Marcelo Merino, Los Santos Padres en el Catecismo de la Iglesia Católica. Scripta Theologica 25 – 1993/2)